CURITIBA - A CPI da Petrobras começa a ouvir nesta segunda-feira em Curitiba 13 investigados pela Operação Lava-Jato que estão presos no Paraná. Nesta segunda-feira serão ouvidos o doleiro Alberto Youssef, o lobista Fernando Soares (conhecido como Fernando Baiano), apontados como operadores do esquema de corrupção na estatal, além do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, os operadores Mario Goes e Guilherme Esteves, a doleira Iara Galdino e o empresário Adir Assad. Também deverá prestar depoimento o delegado da Polícia Federal Gerson Machado, chamado para colaborar com as investigações da CPI.
Os depoimentos acontecerão no auditório do prédio da Justiça Federal na capital paranaense, a partir das 9h, e serão abertos à imprensa. Os presos serão escoltados por policiais federais até as dependências do Judiciário.
As sessões foram marcadas com a anuência do juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos da Lava-Jato, na 13ª Vara Federal de Curitiba. Além do acesso aos presos, Moro também autorizou o compartilhamento com os parlamentares de provas obtidas durante as investigações da Polícia Federal e do Ministéiro Público Federal.
Na terça-feira, estão marcados os depoimentos da doleira Nelma Kodama, do operador René Luiz Pereira, dos ex-deputados Luiz Argôlo (SD-BA), André Vargas (sem partido-PR) e Pedro Corrêa (PP-PE) e, por fim, do doleiro Carlos Habib Chater, dono do posto de gasolina em Brasília que deu nome à operação da Polícia Federal.
Nesta segunda-feira, a Justiça Federal do Paraná inicia uma nova leva de depoimentos em Curitiba, com destaque para o de Ricardo Pessoa, da UTC.
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