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Moradora de rua que teve corpo queimado registrou ocorrĂȘncia por estupro em 2010

Casal de moradores de rua foi incendiado no Rio Comprido, na Zona Central do Rio
Casal de moradores de rua foi incendiado no Rio Comprido, na Zona Central do Rio Foto: Fabiano Rocha

Antes de ter 72% do corpo queimado, na noite de terça-feira — enquanto dormia com o companheiro numa calçada no bairro Rio Comprido, na Zona Central do Rio —, a moradora de rua Amanda Silvestre da Silva, de 27 anos, jĂĄ havia sofrido outros atos de violĂȘncia. Em 2010, aos 21 anos, a jovem registrou a ocorrĂȘncia de um estupro. Ao todo, ela tem 18 passagens pela polĂ­cia, sendo seis como vĂ­tima e 12 como autora, por furto e lesĂŁo corporal, entre outras ocorrĂȘncias.
De acordo com a Secretaria municipal de Desenvolvimento Social, Amanda Ă© natural de PetrĂłpolis, tem histĂłrico de uso de drogas e estĂĄ nas ruas por causa de um conflito familiar. Ela jĂĄ esteve acolhida num abrigo da prefeitura. JĂĄ o companheiro dela, AdaĂ­lton Farias, de 33 anos, veio de TaperoĂĄ, na ParaĂ­ba e nunca passou por qualquer equipamento da rede acolhedora do municĂ­pio. A secretaria ressaltou que o casal serĂĄ acompanhado, diariamente, por assistentes sociais.
Estado grave
Até a noite desta quarta-feira, Amanda seguia internada em estado grave, com risco de morte, no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio. Adaílton, que teve 19% do corpo queimado, estava eståvel.
O caso estĂĄ sendo investigado pela 6ÂȘDP (Cidade Nova).

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