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Itabuna: OAB tenta reverter transferĂȘncia de advogado preso acusado de participar do PCC

por ClĂĄudia Cardozo
Itabuna: OAB tenta reverter transferĂȘncia de advogado preso acusado de participar do PCC
Foto: Reprodução/ TV Santa Cruz
A subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Itabuna, no sul da Bahia, tenta evitar nesta quarta-feira (8) a transferĂȘncia do advogado Anderson SĂĄ de Oliveira, 43 anos, preso no Ășltimo dia 16 de maio, durante a Operação Capitania, sob a acusação de integrar uma quadrilha no Rio de Janeiro. De acordo com o presidente da subseção, Edmilton Carneiro, existe risco Ă  integridade fĂ­sica do advogado, caso ele seja transferido para o Rio de Janeiro. Ao Bahia NotĂ­cias, Carneiro ainda informou que a transferĂȘncia Ă© desnecessĂĄria, pois existe no Conjunto Penal de Itabuna uma sala destinada para videoconferĂȘncias, onde ele pode ser interrogado, e que o risco que corre Ă© por ter denunciado uma juĂ­za e policias do Rio. AlĂ©m do mais, o presidente da OAB de Itabuna diz que “nĂŁo existe processo formado, apenas um inquĂ©rito”, e que a prisĂŁo temporĂĄria de 30 dias jĂĄ estĂĄ para vencer. “A transferĂȘncia dele Ă© um ato perigoso”, classificou. Em Itabuna, Anderson SĂĄ de Oliveira estĂĄ custodiado em uma sala isolada. Edmilton Carneiro ainda aponta que, na ordem de remoção, nĂŁo diz para qual presĂ­dio ele serĂĄ levado, assim como nĂŁo diz se existe uma Sala de Estado Maior, destinada para advogados presos. “Estamos tentando reverter isso com a OAB do Rio e da Bahia, pois nĂŁo hĂĄ provas de envolvimento dele com o PCC. Ele vive de modo simples, o carro dele Ă© velho. Essas pessoas ligadas a facçÔes, geralmente, ostentam muito, e ele Ă© uma pessoa simples. Tanto que a OAB daqui fez uma vaquinha para ajudĂĄ-lo a participar da audiĂȘncia no Rio”, explica. Carneiro ainda disse que a remoção do advogado, sem informar se hĂĄ Sala de Estado Maior, fere as prerrogativas da categoria, e que, alĂ©m disso, Anderson, enquanto defensor, teve sua conversa grampeada com um cliente. Nessa conversa, segundo Edmilton, teria sido cogitada a morte de uma juĂ­za, mas que seria desabafo corriqueiro e nĂŁo propriamente a articulação da morte da magistrada. “Ele milita aqui em Itabuna e advogada apenas para um investigado do PCC, pois Ă© advogado criminalista”, salienta. O cliente de Anderson Ă© Luiz Queimado, que segundo o MinistĂ©rio PĂșblico da Bahia, que deu apoio a ação em Itabuna, chefia o trĂĄfico em 12 comunidades no Rio de Janeiro. Luiz Queimado foi preso e cumpriu parte da pena no PresĂ­dio Federal de MossorĂł, no Rio Grande do Norte, mas conseguiu prisĂŁo domiciliar em Itabuna, apĂłs descobrir um cĂąncer. O presidente da subseção de Itabuna diz que a possĂ­vel ligação entre o advogado e Queimado seria o suporte que ele deu durante o tratamento, levando o traficante para hospital. 

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