Os
professores da iniciativa privada continuarĂŁo a ter vantagens sobre os
demais trabalhadores com carteira assinada, na hora de se aposentar pelo
INSS. Segundo a proposta de reforma da PrevidĂȘncia a ser levada ao
Congresso Nacional, cujo texto jĂĄ estaria quase pronto, a idade mĂnima
para que os docentes se aposentem deverĂĄ ser fixada em 60 anos. Para os
demais profissionais, o mĂnimo serĂĄ de 65.
Além disso, segundo
informaçÔes do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, ao “Jornal
Nacional”, no caso dos professores, a reforma vai afetar em cheio todos
os que tĂȘm menos de 45 anos. Estes terĂŁo que se adaptar totalmente Ă s
mudanças propostas, sendo obrigados a trabalhar até os 60. Quem tiver
mais de 45, na data da promulgação da reforma, serå favorecido por uma
regra de transição, com menos exigĂȘncia (idade mĂnima menor, escalonada
ano a ano). A ideia Ă© nĂŁo prejudicar os mais velhos, que estĂŁo hĂĄ mais
tempo na ativa.
Para os demais trabalhadores, o limite para a
regra de transição serå maior: 50 anos. Quem tiver menos do que isso
serå integralmente afetado pelas mudanças, sendo obrigado a trabalhar
atĂ© os 65 anos. Os que tiverem mais de 50 — na data da aprovação da
reforma — serĂŁo beneficiados por regras de transição, menos
prejudiciais, por trabalharem hĂĄ mais tempo.
Uma fonte ligada Ă s
negociaçÔes explicou que, hoje, as professoras se aposentam, em média,
aos 48 anos. Os professores, aos 53. Portanto, os mais jovens terĂŁo que
trabalhar atĂ© os 60. Mas essa idade mĂnima tambĂ©m subirĂĄ,
progressivamente, ao longo de dez anos, até os 65.
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