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Adab monitora abrigos de morcegos-vampiros para evitar novos focos da raiva

 Ação aconteceu após casos de raiva em animais de produção aumentarem na região Sudoeste da Bahia


A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) está monitorando abrigos de morcegos-hematófagos, também conhecidos como morcegos-vampiros – que se alimentam de sangue de outros animais – após o aumento do número de casos em animais de produção, com sintomas do vírus da raiva, no estado.


Na última semana, 500 profissionais de saúde, entre veterinários, médicos, enfermeiros e agentes de saúde e de endemias, que atuam na zona urbana e rural, de Guanambi e Caetité, no Sudoeste da Bahia, foram capacitados para atuarem no controle e prevenção da raiva animal.


A iniciativa é fruto de uma ação conjunta entre a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep/Sesab), secretarias municipais de saúde e a Adab.

profissionais da adab fazem capacitação para prevenção e combate da raiva

Foto: Divulgação/Adab

O médico veterinário e coordenador do Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH), Paulo Ferraz, representou a Adab.


Para ele, além do acolhimento e protocolo das pessoas que manipularam o animal e tiveram contato com a saliva, é importante a notificação imediata à Adab para bloqueio do foco do agente transmissor.


A partir dessas notificações, delimitaremos uma área de atuação mais precisa para monitoramento dos abrigos de morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue), principal vetor de transmissão da doença no animal, e posterior captura destes”, explica Ferraz.


Orientação

A orientação da Adab aos produtores é que, ao detectar mordedura em seus animais, seja aplicada a pasta anticoagulante vampiricida, ao redor da ferida por, no mínimo, três dias seguidos.


“Isso porque os morcegos voltam para se alimentar, no mesmo animal e lesão, e se contaminam com a pasta. Ao retornar ao seu habitat, morrem e contaminam outros. Com esse controle direto, estima-se que, para cada morcego que recebeu a medicação tópica, outros 20 também morram, reduzindo o número de casos”, estima Paulo Ferraz.

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