A partir desta sexta-feira (18), Veneza, na Itália, passará a cobrar uma taxa de acesso ao centro histórico em datas específicas. Os turistas deverão pagar entre 5 e 10 euros por dia — cerca de R$ 33,10 a R$ 66,70. A medida, no entanto, não é exclusiva dos italianos: nove cidades brasileiras também adotam a cobrança de entrada para visitantes. Confira as cidades brasileiras que cobram os turistas:
Morro de São Paulo (BA)
A praia localizada no município de Cairu, ilha no baixo sul da Bahia, cobra desde 2019 a Tarifa de Preservação e Uso do Patrimônio do Arquipélago Municipal (TUPA).
Todo visitante precisa pagar cerca de R$ 30 que é válido por 30 dias. O valor é cobrado no píer de desembarque ou pode ser pago on-line.
Estrangeiros devem desembolsar R$ 104, mas moradores de países do Mercosul ganham desconto e pagam R$ 78.
Os brasileiros, por sua vez, pagam R$ 52 e, se forem moradores de algum município da Costa das Baleias, pagam R$ 10.
Vale destacar que crianças até 5 anos e idosos acima de 60 não pagam a taxa.
Chapada dos Veadeiros (GO)
Ele é cobrado por pessoa e por dia. Segundo a Agência Brasil, o imposto existe há mais de 30 anos e é pago com cartão de crédito ou boleto bancário. Também pode ser pela internet ou direto no aeroporto de Fernando de Noronha.
As únicas pessoas isentas são moradores, parentes de primeiro grau e trabalhadores que estão a serviço.
É importante alertar que o tributo é progressivo para evitar que o turista fique tempo demais na ilha. Ou seja, quem passar 10 dias, terá que pagar mais de R$ 800, enquanto alguém que se hospeda por um mês na ilha terá que desembolsar mais de R$ 7 mil.
Além disso, o valor será cobrado em dobro, quando a permanência do turista não estiver previamente agendada e autorizada.
Os pagamentos devem ser feitos antecipadamente no site da Prefeitura de Jijoca (CE).
Em 2024, foi aprovado um projeto para cobrança de R$ 50 por dia nos ingressos aos visitantes do Parque Nacional de Jericoacoara, em Jijoca de Jericoacoara. No entanto, a Justiça Federal suspendeu a cobrança até que o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a concessionária Urbia Cataratas Jeri apresentem um plano detalhado sobre a implementação da taxa.
A Taxa de Turismo Sustentável (TTS) é cobrada na entrada do município, de forma individual, mas a lei não especifica se moradores de municípios vizinhos também serão taxados.
Pipa (RN)
O passeio para a praia de Pipa, no Rio Grande do Norte, também é cobrado. A prefeitura de Tibau do Sul exige pagamento de R$ 10 por visitante no Chapadão de Pipa. O valor é pago para quem utiliza veículos.
Ubatuba (SP)
Desde 2023, a cobrança da Taxa de Proteção Ambiental foi implementada na cidade do litoral paulista, com especificidades para tipos de automóveis.
Para motos e motonetas o valor exigido é de R$ 3,69, veículos de pequeno porte, R$ 13,73; veículos utilitários, R$ 20,59; veículos de excursão, R$ 41,18; micro-ônibus e caminhões, R$ 62,30; e ônibus, R$ 97,14.
Bombinhas (SC)
A Prefeitura de Bombinhas, em Santa Catarina, cobra taxas de preservação ambiental por veículo, mas somente em épocas de alta temporada – entre 15 de novembro e 15 de abril. De acordo com o órgão, o município não possui meios suficientes para prover sozinho o encargo de minimizar os impactos ao meio ambiente causado durante a alta temporada.
Desde janeiro de 2025, os valores cobrados são: para motocicletas, motonetas e bicicletas a motor, R$ 4,50; veículos de pequeno porte desembolsam R$ 38; utilitários devem pagar R$ 57; veículos de excursão, vans e micro-ônibus R$ 76,70; caminhões R$ 114,50; e ônibus R$ 191,50.
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