Com um investimento total de cerca de R$ 9 milhões, sendo R$ 2,1 milhões aportados pela Suzano, o projeto oferecerá microcrédito aos produtores, com condições adaptadas às suas necessidades. A assistência técnica e taxas acessíveis visam aumentar a produtividade e a sustentabilidade, além de incentivar o cultivo de um cacau de maior valor agregado.
O projeto também propõe a implementação de sistemas agroflorestais (SAFs), que combinam o cultivo do cacau com outras culturas permanentes, promovendo a recuperação de áreas degradadas. O objetivo é permitir que os produtores beneficiem a amêndoa de cacau e consigam dobrar o preço de venda em comparação ao cacau vendido como commodity.
Fabian Fernandes Bruzon, diretor de operações florestais da Suzano, destacou que a iniciativa está alinhada ao compromisso da empresa de retirar 200 mil pessoas da linha da pobreza até 2030. Ricardo Gomes, do Instituto Arapyaú, reforçou a importância de arranjos sustentáveis para a melhoria da qualidade de vida dos produtores.
O projeto se soma a outras ações da Suzano na região, que, no ano passado, apoiou nove iniciativas voltadas para empreendedorismo e fortalecimento da agricultura familiar, beneficiando mais de 30 mil pessoas.
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