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Governo estuda uso de implante para evitar gravidez na adolescĂȘncia


Governo estuda uso de implante para evitar gravidez na adolescĂȘncia
Foto: Arquivo/AgĂȘncia Brasil
O governo brasileiro estuda a possibilidade de oferecer, na rede pĂșblica de saĂșde, dois mĂ©todos contraceptivos de longa duração para evitar a gravidez entre adolescentes. O primeiro Ă© um implante subcutĂąneo, colocado no antebraço e que libera o etonogestrel, hormĂŽnio que inibe a ovulação. O outro Ă© um tipo de dispositivo intrauterino (DIU) que libera pequenas doses diĂĄrias de outro hormĂŽnio, o levonorgestrel. Ambos os mĂ©todos sĂŁo reversĂ­veis e tĂȘm duração de trĂȘs e cinco anos, respectivamente. De acordo com a AgĂȘncia Brasil, as duas consultas pĂșblicas que tratam do assunto foram abertas em dezembro do ano passado e seguem disponĂ­veis para contribuição da comunidade atĂ© o dia 2 de fevereiro no site da ComissĂŁo Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). As crĂ­ticas e sugestĂ”es coletadas nesse perĂ­odo serĂŁo inseridas em relatĂłrios tĂ©cnicos para anĂĄlise dos membros do plenĂĄrio que, posteriormente, vĂŁo emitir uma recomendação final sobre as tecnologias avaliadas. O pedido de inclusĂŁo dos dois mĂ©todos no Sistema Único de SaĂșde (SUS) foi feito pela Federação Brasileira das AssociaçÔes de Ginecologia e ObstetrĂ­cia (Febrasgo). Em entrevista Ă  AgĂȘncia Brasil, a presidente da ComissĂŁo de Anticoncepção da Febrasgo, Marta Franco Finotti, disse que o nĂșmero de gestaçÔes indesejadas no Brasil e no mundo tem aumentado, mantendo-se em 52% e 49%, respectivamente. “As adolescentes sĂŁo uma população mais vulnerĂĄvel para ter uma gestação planejada. Elas nĂŁo usam os mĂ©todos contraceptivos de maneira regular. Com isso, a eficiĂȘncia deles fica comprometida. Elas nĂŁo tĂȘm a disciplina, por exemplo, para tomar a pĂ­lula anticoncepcional todos os dias, no mesmo horĂĄrio. HĂĄ muito mais chance de uma gravidez nĂŁo planejada nesses casos”, afirmou Marta. A mĂ©dica, responsĂĄvel pelos dois pedidos de ampliação de mĂ©todos contraceptivos de longa duração disponĂ­veis no SUS, lembrou que, tanto o implante subcutĂąneo quanto o DIU hormonal, depois de colocados, nĂŁo dependem de nenhum tipo de intervenção da paciente para garantir a eficĂĄcia da contracepção. Em nota, o MinistĂ©rio da SaĂșde informou que oferece oito mĂ©todos contraceptivos para adolescentes e para as demais faixas etĂĄrias da população: o injetĂĄvel mensal, o injetĂĄvel trimestral; a minipĂ­lula; a pĂ­lula combinada; o diafragma; a pĂ­lula do dia seguinte; o DIU de cobre e a camisinha (feminina e masculina). “Vale ressaltar que a inclusĂŁo de qualquer nova tecnologia no SUS obedece Ă s regras da Conitec, que garantem as melhores escolhas tecnolĂłgicas para a eficiĂȘncia do sistema pĂșblico de saĂșde e a proteção do cidadĂŁo. Para aprovar uma nova tecnologia e propor sua incorporação na rede pĂșblica, a comissĂŁo exige documentos e estudos que comprovem evidĂȘncia clĂ­nica consolidada de eficĂĄcia, eficiĂȘncia e custo-efetividade dos medicamentos ou insumos estratĂ©gicos".

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