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Na Bahia, estudantes quilombolas e indígenas celebram bons resultados na Redação do Enem

 



Os investimentos para garantir acesso à educação pública de qualidade para estudantes quilombolas, indígenas e do campo da Bahia têm gerado impactos significativos. Esses resultados refletem ações que promovem equidade educacional e preparam alunos para se destacarem em avaliações como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O Estado ficou com a quarta colocação entre a rede pública de todo país nas notas da Redação do Enem e muitos dos que obtiveram êxito são provenientes dos 42 espaços escolares quilombolas e das 71 unidades indígenas da Secretaria da Educação do Estado (SEC).

Entre os destaques está Franciele Ribeiro de Souza, 19 anos, aluna do Colégio Estadual Quilombola Luís José dos Santos, em Campo Formoso, pertencente ao Território de Identidade do Piemonte Norte do Itapicuru (NTE 25), que obteve 900 pontos na redação. Ela celebrou o apoio recebido.


           Estudante Franciele Ribeiro de Souza, 19 anos | Foto: Ascom/SEC

“Eu achei o tema fácil de desenvolver, porque condiz com minha realidade, já que sou de uma comunidade quilombola. A minha escola contribuiu para o meu preparo para o Enem. Além disso, participei do Programa Universidade Para Todos (UPT), com professores que se dedicaram a nos ensinar. Quando consultei minha nota, foi uma sensação de espanto e alegria, ao mesmo tempo. Fiquei bastante eufórica”.

A diretora de Educação dos Povos e Comunidades Tradicionais, Poliana Reis da SEC, comemora o sucesso dos estudantes.

“O Estado da Bahia tem um projeto de educação que é inclusivo e respeita a diversidade. Faz parte desse processo a luta antirracista, o respeito às territorialidades, aos modos de vida, ao trabalho coletivo, a uma gestão democrática. A importância de políticas educacionais específicas para os povos e as comunidades tradicionais, a Educação do Campo, a Educação Escolar Quilombola, a Educação Escolar Indígena é perceptível na vida dos nossos estudantes, das comunidades e, também, nos resultados das avaliações, das redações. As notas altas refletem a mudança na realidade concreta desses estudantes e dessas comunidades”, ressaltou.

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