O julgamento poderá transformar os acusados em réus por crimes como associação criminosa, tentativa de golpe e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Segundo nota da assessoria de imprensa do STF, a “Secretaria de Polícia Judicial adotou medidas preventivas com o apoio da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e outros órgãos parceiros” para reforçar a proteção da sede do Judiciário durante o julgamento. Entre as ações estão controle mais rígido de acesso, monitoramento, policiamento reforçado e medidas contra ataques cibernéticos, que aumentaram na última semana.
A primeira turma do Supremo, composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino, reservou três sessões – duas na terça e uma na quarta-feira – para tratar do caso. A defesa de Bolsonaro chegou a pedir que Moraes (um dos supostos alvos da trama golpista), Zanin e Dino (ambos indicados ao STF por Lula), fossem afastados, solicitação recusada pela corte.
A denúncia da PGR foi apresentada com base nas investigações da Polícia Federal, que apontam articulações para invalidar o resultado das eleições de 2022 e manter Bolsonaro no poder.
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