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Motores: Trocar o óleo não é apenas uma formalidade


 Um motor de carro é uma máquina complexa que trabalha constantemente sob estresse mecânico e térmico. Nesse contexto, o óleo do motor desempenha um papel essencial: ele lubrifica as peças móveis, resfria o sistema, protege contra o desgaste e contribui para a eficiência geral do veículo. No entanto, apesar de sua importância, as trocas de óleo são frequentemente negligenciadas ou adiadas, com consequências que podem se tornar muito sérias. A manutenção adequada não se refere apenas à eficiência, mas também à segurança e à durabilidade do seu carro.

Por que o óleo do motor é importante

O óleo do motor tem a função de reduzir o atrito entre os componentes internos do motor. Quando novo e em bom estado, forma uma película fina que impede o contato direto entre superfícies metálicas. Ele também coleta impurezas e resíduos resultantes da combustão, mantendo o motor limpo.

Com o tempo, porém, as propriedades lubrificantes e de limpeza do óleo se degradam. Esse processo é natural, mas pode ser acelerado por estilos de direção agressivos, temperaturas extremas e ciclos de direção curtos e frequentes. Quando o óleo oxida ou fica contaminado, ele se torna menos eficaz, colocando em risco componentes sensíveis, como turbocompressores, rolamentos e válvulas.

Os danos da falha em mudar

Esquecer de trocar o óleo não é um simples erro de distração: pode se transformar em um prejuízo técnico e econômico de longo alcance. Primeiro, o desgaste das peças internas do motor aumenta exponencialmente. A falta de lubrificação causa atrito excessivo, o que pode levar à quebra ou travamento.

Alguns motores, especialmente os mais novos e de alto desempenho, têm baixa tolerância ao acúmulo de resíduos. Turbocompressores, por exemplo, atingem velocidades de rotação muito altas e precisam de óleo limpo e fino para funcionar corretamente. Óleo degradado pode obstruir linhas, acumular incrustações e causar falha no turbo.

Em outros casos, a perda das propriedades do óleo pode causar superaquecimento do motor. Isso pode levar à deformação dos componentes, ao consumo excessivo de combustível e até mesmo à falha completa do motor.

As variáveis ​​em jogo: motor, marca e condições de utilização

Nem todos os carros reagem da mesma forma à manutenção negligenciada. Alguns motores são mais robustos e podem tolerar óleo de qualidade inferior por mais tempo. Outros, no entanto, são projetados com tolerâncias muito rigorosas e exigem lubrificação impecável.

Por exemplo, de acordo com a Tutto Auto Ricambi, o óleo para o Classe A W169 garante proteção ideal para os motores desta série, que são conhecidos pela sensibilidade à qualidade do lubrificante. O uso de óleo inadequado ou excessivamente desgastado nesses veículos pode causar problemas na corrente de distribuição ou nos sistemas de injeção.

Os fabricantes de automóveis fornecem instruções precisas sobre trocas de óleo, tanto com base no tempo (geralmente a cada 12 meses) quanto na quilometragem (geralmente a cada 10.000 ou 15.000 km). No entanto, estas são apenas orientações: em caso de uso intenso, como viagens curtas frequentes, trânsito intenso na cidade ou condições ambientais difíceis, a troca de óleo deve ser feita antes.

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