Pesquisar algo relacionado

Featured

Imagem 1

Jota P Assis | WhatsApp 73 99199-2259

Imagem 2

Haddad desmente 'imposto do cachorrinho' após vídeo falso feito com IA, e AGU pede remoção ao FACEBOOK

 


O ministro Fernando Haddad (Fazenda) publicou nas redes sociais um vídeo para desmentir informações falsas sobre taxação de transações via Pix e até de animais de estimação.

"Imposto sobre Pix, mentira. Imposto sobre quem compra dólar, mentira. Imposto sobre quem tem um animal de estimação, mentira. Pessoal, vamos prestar atenção, está circulando uma fake news. Prejudica o debate público, prejudica a política, prejudica a democracia", disse o ministro.

O "imposto do cachorrinho de estimação" é citado em um vídeo deepfake, no qual a imagem de Haddad é manipulada por meio do uso de inteligência artificial para fazer parecer que o ministro foi o autor da declaração pró-taxação. O vídeo foi compartilhado pelo ex-ministro e deputado federal Osmar Terra (MDB-RS).

A AGU (Advocacia-Geral da União) enviou nesta quinta uma notificação extrajudicial ao Facebook para pedir a remoção do vídeo em até 24 horas.

"A postagem, manipulada por meio de inteligência artificial, contém informações fraudulentas e atribui ao ministro declarações inexistentes sobre a criação de um imposto incidente sobre animais de estimação e pré-natal", diz a notificação.

"A análise do material evidencia a falsidade das informações por meio de cortes bruscos, alterações perceptíveis na movimentação labial e discrepâncias no timbre de voz, típicas de conteúdos forjados com o uso de inteligência artificial generativa", afirma o documento.

Caso o vídeo não seja removido, a AGU pede que o conteúdo receba uma tarja para informar que o vídeo foi gerado com uso de inteligência artificial. Ainda não há informações sobre se o órgão vai expedir notificações para outras plataformas onde o vídeo também foi compartilhado, como o X (ex-Twitter).

Nesta semana, a Meta, dona de Instagram e Facebook, anunciou a decisão de eliminar o programa de checagem de fatos de suas redes sociais.

Nos últimos dias, também circularam nas redes uma informação falsa de que a Receita Federal taxaria as transações via Pix.

 

Tags

Postar um comentário

0 Comentários