Uma grave denúncia de erro médico e negligência abala o Hospital Materno Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus. Heitor Gustavo dos Santos, nascido em 16 de abril de 2025, filho de Albert dos Santos Silva Junior e Sara Ribeiro Santos, está correndo o risco de ter o pé amputado devido a uma lesão profunda com indícios de necrose, supostamente causada por um acesso venoso mal encaixado durante sua internação.
Bronquiolite Superada, Mas Pé em Risco de Necrose
Heitor Gustavo foi internado em 15 de maio de 2025 para tratar um quadro de bronquiolite, que exigiu sua intubação e transferência para a UTI. Segundo os pais, na primeira noite na UTI, a mãe do bebê percebeu que o acesso venoso do filho não estava devidamente encaixado. Essa negligência resultou na grave lesão no pé da criança.
Apesar de o bebê ter superado a bronquiolite, ele permanece hospitalizado exclusivamente por conta da ferida no pé. A gravidade da lesão exige um diagnóstico e tratamento urgentes, e, para isso, foi solicitada a realização de um exame de ressonância magnética no Hospital Regional Costa do Cacau. No entanto, até o momento, o exame não foi realizado.
Ministério Público Ajuíza Ação e Liminar Judicial é Expedida
Diante da gravidade da situação, os pais procuraram a Promotoria do Ministério Público, que oficializou uma denúncia. O órgão, por sua vez, ajuizou uma Ação Civil Pública que foi enviada à Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB) e também à Vara da Infância e da Juventude.
Uma liminar judicial já foi expedida, solicitando a transferência do bebê para uma unidade hospitalar pública ou privada que disponha de um especialista de referência em cirurgia vascular e possibilidade de tratamento hiperbárico. Contudo, até o momento, a Central de Regulação da SESAB não se manifestou, o que aumenta a angústia da família.
Indignação dos Pais com a Direção do Hospital
Os pais de Heitor vieram a público para manifestar sua indignação e repúdio à direção do hospital, criticando a inércia e o desinteresse em tomar as devidas providências para a transferência do menor. Eles classificam o caso como um "gravíssimo atentado contra a saúde física e mental da criança e da família".
A situação de Heitor Gustavo dos Santos destaca a urgência de uma resposta das autoridades de saúde para garantir o tratamento adequado e evitar consequências irreversíveis para o bebê.
Por: Jefferson Teixeira
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