Os policiais estavam lotados no 6º Distrito Policial de Santo André e, segundo as investigações, utilizavam o cargo para pressionar digital influencers envolvidos com promoções suspeitas na internet. A Justiça autorizou, além das prisões, a quebra do sigilo bancário dos acusados e o cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços nas cidades de São Paulo, Mauá e Santo André.
A operação é um desdobramento de ações anteriores realizadas em 2024, que já haviam identificado uma rede criminosa operando dentro da estrutura da Polícia Civil. Na ocasião, um policial foi preso e outro afastado de suas funções por envolvimento em esquema semelhante. A nova fase revelou que a prática continuava sendo utilizada por outros membros da corporação.
De acordo com a Polícia Federal, as investigações contra os influenciadores serviam apenas como instrumento de pressão para o recebimento de subornos, em vez de apuração legítima dos crimes. Os policiais presos responderão por corrupção ativa, corrupção passiva e participação em organização criminosa.
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